5 coisas que os bons facilitadores tem em comum

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Uma das habilidades mais necessárias no século XXI é a facilitação, que é fundamental para líderes, educadores, supervisores, pais, etc.

Só porque você conhece bem o conteúdo (em qualquer área), isso não significa que você possa facilitar/educar os outros nisso.

No ínicio do ano (já passou 1/12 do ano!) tive a oportunidade de assistir uma formação de 7 dias facilitados por mais de 10 pessoas. Os tópicos abordados foram diversos, incluindo liderança, comunicação, trabalho remoto, entrevista de emprego, etc. Nela, encontrei 5 pontos principais que os bons facilitadores têm em comum.

Falar bem e direto ao assunto

Bom exemplo: Bons facilitadores fazem “hook” para audiência e falam bem. Eles também vão direto ao assunto, e geralmente falam menos. Se os participantes tiverem vontade de ouvir mais, esse é um bom sinal.

Mau exemplo: Falar demais, não destacar o ponto e não captar a atenção do público

Centrado no ser humano

Bom exemplo: bons facilitadores fazem perguntas e verificam necessidades dos participantes, usam a escuta ativa, olham para todos (pelo menos os participantes sentem-se assim), levam  seriamente os comentários e perguntas da audiência.

Mau exemplo: eles podem continuar falando, não importando o público, não pausando, não escutando, não respondendo aos comentários/questões.

Usar sentidos diferentes

Bom exemplo: bons facilitadores usam o visual, áudio, cinestésico para que os participantes possam entender o conteúdo facilmente e até mesmo se divertir. Eles também usam a comunicação não verbal e o silêncio de forma eficaz (silêncio pode ser poderoso!).

Mau exemplo: comunicação unidirecional, demasiados textos em slides PPT e apenas lêem o que diz PPT.

Prática

Bom exemplo: Deixam tempo suficiente para os participantes practicarem o que aprenderam. Se o tempo está correndo, eles priorizam a parte prática ao invés do que o tempo de falar.

Mau exemplo: Terminar a sessão/falar sem deixar os participantes praticarem

Feedback

Bom exemplo: Eles dâo um feedback relevante e concreto que se adapta a cada pessoa. Por exemplo: “você fez XXX. Se você usar mais do YYY que é sua força, o resultado será ZZZ”.

Mau exemplo: Sem feedback ou feedback muito genérico.

Como você os encontrou? Mais fácil dizer do que fazer, mas acho que podemos tentar aplicá-las não apenas para facilitação, mas também para a comunicação em geral.

O aprendizado deste tempo

Aprendi com um treinamento intensivo que os bons facilitadores falam bem, são centrados no ser humano, usam sentidos diferentes e dâo tempo de prática e feedback.

Obrigado por ler este artigo. Se você gostou, por favor não se esqueça de assinar antes de sair. Se você tiver algum comentário/perguntas, por favor sinta-se à vontade para sair. Tenha um ótimo aprendizado!

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